quarta-feira, 7 de setembro de 2011

37 (2)- LOS SOBREVIVIENTES


LOS SOBREVIVIENTES

Fue de esa manera que sobrevivió el linaje de Pyrene, cuyo ancestro, Noyeh o Noel, descendiente del rey Gádir de Hesperia, con ciento nueve personas más, animales domésticos y plantas de cultivo, consiguió desembarcar, cuando las aguas por fin se acalmaron, en un monte llamado Aro, de una sierra del extremo occidental de Iberia, que corona y divide verdes valles fluviales costeros, todavía hoy inundados por el océano, denominados rías.
En la ladera de aquella sierra plagada de dólmenes, al borde del mar, su biznieta Noela, Noelia o Noia fundó más tarde la villa de su nombre, muy cerca de lo que había sido tierra de sus enemigos, los ligures pelasgos más occidentales, los lugones, con cuyos diezmados descendientes empezaron a unirse los hijos de los desarrollados y cultos titanes, al encontrar hermosas a las hijas de los rústicos nativos,




Los lugones estaban en una situación tan miserable después del cataclismo, que Noel y su familia fueron para ellos como santos dioses iniciadores, que les enseñaron de nuevo los rudimentos de la civilización. Los héroes, jefes y chamanes de todas las tribus volvieron a peregrinar hacia allí para recibir el preciado conocimiento antiguo. Siglos más tarde, cuando se ofrece un premio a los niños, aún se les dice que si se portan bien, les traerá regalos el Padre Noel al principio del próximo ciclo solar.




A Civilização Atlante, no seu período final, tinha sido fortemente patriarcalista e imperialista, mas o pequeño grupo de iniciados que tentavam continuar ligados com o Plano Divino a pesar das imposições do Imperador Negro e do egocentrismo e decadencia geral, tinham recebido da Hierarquía, atraves dos seus canais, claras instruções de unir-se a uma Nova Raça que se estivesse gestando baixo uma polaridade feminina e contribuir com seus conhecimentos a criar, desde a pureza, o amor e a simplicidade, um novo modelo de civilização verdadeiramente evolutiva.  

Jáfet ou Jápeto (a quem tinham chamado assim em lembrança do pai terrenal do imperador oceánico, Atlas), era um dos três filhos de Noel. Entendendo tão bem como o seu pai as instruções da Hierarquía, foi um dos primeiros, entre os chefes dos exilados, que não teve reparos em confraternizar com a então bem rústica Quinta Raça, e engendrou a Túbal em uma Mãe de Tribo lugõa pertencente ao Clã do Lobo. A mayoría dos outros refugiados atlantes, porém, tentavam reproducir sua vida anterior, uma vida na que seguir vivendo como aristócratas, como una élite noble  para la cual l os indígenas ligures não tinham nivel senão para irem sendo adestrados com muita paciencia como serventes, os mais dóceis, ou como puros trabalhadores manuais.

 

 

Pelo contrario, Túbal, filho da primeira mestura,a pesar de seguir sendo ante seus patrícios  um verdadeiro príncipe  atlante de elegancia impecável, confraternizou desde criança com os lugões, os tratou como seus irmãos, ensinou-lhes a forjar instrumentos de metal e a construir boas embarcações e chegou a integrar-se tão bem entre eles que primeiro o aceitaram como membro do  Clã do Lobo e mais tarde, ao chegar a adulto, como Conselheiro do Chefe de Guerra da tribo, especialmente após que o viram apaixoar-se sinceramente e unir-se com uma Alta Sacerdotisa de Mari que todos respeitavam muito.

 

Mari era o nome da  Mãe Terra costeira ou marinha, e a sacerdotisa  chamava-se  Gal e era filha de  refugiados  pelasgo-ligures acolhidos pelos lugões e algo mais cultos que eles. Os ascendentes  de Gal habitaram, antes da inundação, o litoral de Maia, uma bela terra onde tinhan-se ido misturando com os ligures tribos de arianos lunares chegados de oriênte em distintas ondas.


Porém, a terra onde se encontravam fora tão afetado pela inundação e era  tão pouco produtivo, que não dava para sustentar a tantos refugiados entre os que já começavam a surgir conflitos soc iais importantes. Gal estaba recebendo muitos impulsos internos para trasladar-se a outro lugarcom melhores possibilidades, e foi concordando com seu amadoTúbal, que para então já era um excelente  carpinteiro e ferreiro, na decisão de concentrar todos os seus esforços em construir três naves, com o fim de dedicar-se a  buscar, mais para o leste, terras bem mais  altas, onde talvez pudessem ter ficado campos adequados para a agricultura e  outros  sobreviventes da catástrofe aos quais se unir. 

 

Finalmente  embarcaram-se com algúns dos filhos dos atlantes e com aqueles jovens lugões do Clã do Lobo que decidiram os acompanhar. Suas naves exploraram as montanhas Astures, encontrándo-as praticamente despovoadas, e seguiram pela serra de Aralar, ao pé dos Pirineus, onde por fim encontraram uma boa quantidade de montanheses acadianos bascos, o povo mais antigo da Europa.

 

Com a maior humildade, os recem chegados suplicaram aos nativos que lhes permitissem integrar-se entre eles de forma igualitária, o que foi-se facilitando após colaborar em tudo com eles e, ao tempo, ir-lhes transmitindo o mais construtivamente básico do saber atlante que eles foram capazes de assimilar, achando-o útil para melhorar sua forma de vida, sem deixar de ser eles mesmos.

Entretanto Gal, cujo encanto e inteligencia conetada abriu-lhe cedo a confiança das sacerdotisas nativas de Amalur, chamadas “sorginas”, estaba descobrindo, da mão delas , a região mais elevada dos Pirineus, plena de acolhedores devas com os que podía comunicar-se muito bem desde o amor, e sentindo uma enorme atração por um dos seus vales, pleno de puras energías naturais e nunca até entáo habitado por seres humanos

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Confiando nas intuições de sua companheira, Túbal a quem os bascos chamavam Atland (o Atlante),convenceu aos atlantes e lugões que o tinham acompanhado da conveniencia de se establecer lá, e negociou com os indígenas a fundação da primeira verdaderira cidade da Iberia pós-diluviana, à qual deram o nome de Lur, usando o nome do tótem do Clâ do Lobo lugão, Lu, que coincidía com o nome composto que os nativos basções davam á Força vital da Natureza, Ama-lur…    ainda que os descendentes daqueles indígenas preferiram lembrar aquela cidade  depois como Tubália.


             Assim foi como no centro mais elevado das montanhas pirenaicas,  a nova linhagem atlante-ariana-basca, bem ligada á boa guía da Mãe Divina, foi construindo e fazendo crescer à cidade de Lur, e até chegou a dispor de gente e forças suficientes como para expandir-se. Aos poucos, a base de establecer relações de mutua cooperação com as tribos montanhesas, foram-se  criando as bases de um civilizado reino ao longo de toda aquela cordilheira, de mar a mar. Túbal o  Atlante teve três filhos de sua amada Gal, duas fémias e um varão: Lys-Noela, Galjáfet e a primeiraPyrene.

 

Lys-Noela era tan pura y luminosa desde niña que en todos florecía lo mejor de sí mismos ante su presencia. Al chegar à adulta, decidiu consagrar-se inteiramente como sacerdotisa de Mari. Como sentía claramente que  Mari e Amalur eram a mesma energía com distintos nomes, conseguiu, apoyada oor Gal,  ajuda geral para  levantar um templo dedicado, simplesmente, à Divina Mãe  na entrada de uma caverna  que as sorginas consideravam sagrada, em uma zona alta que devia ser, em adiante, preservada pelas sacerdotisas como santuário natural.


Porém, sua prospera felicidade  acabou por despertar a inveja e cobiça do homem em quem tinha depositado sua máxima confiança. Tratava-se de um gigantesco titão chamado Aneto que, con aquela paixão desenfreada que caraterizava a la Cuarta Raza Raíz, enloqueció por Gal y acabó atravesando a Túbal con una flecha traicionera.

Se siguió un golpe de estado, y Aneto tomó con sus tropas la capital y el palacio real y encerró en el Templo de la Diosa a la princesa-sacerdotisa Lys-Noela.

Gal, sus hijos Galjáfet y Pyrene y algunos fieles  habían logrado  escapar al campo antes, pero Aneto consiguió alcanzarlos y reducirlos. Cuando ya se disponía a violar a Gal, la Alta Sacerdotisa lo maldijo con todas sus fuerzas, invocando la ayuda de su Diosa Mari.

Cuentan las leyendas pirenaicas que Mari hizo que su compañero, el dragón celeste, escupiese un rayo de fuego sobre el titán Aneto, que quedó inmediatamente  calcinado, fosilizado y convertido en la enorme montaña que ahora cubre el Palacio de Atland y la Ciudad de Lur, que sólo siguieron existiendo en más elevados  Planos Internos, comandados por el espíritu de Lys-Noela.

Ante aquella desolación, Galjáfet dejó entonces los Pirineos y regresó con su madre Gal y con lo mejor del Clan del Lobo a reestablecerse en la antigua tierra de Maia, y extendiéndose por la costa atlántica hacia el sur, donde ya se había estabilizado un verde y bello país.
     
Pero Gal ya no encontraba gracia a seguir viviendo en el mundo común, que parecía incapaz de superar sus terribles limitaciones. Consagrándose totalmente a la Diosa Mari, abandonó la corte de Maia  y se retiró como ermitaña a una gruta frente al mar, más al Sur, en la solitaria desembocadura del río Lis en el Océano.  Cuando Galjáfet iba a visitarla, le contaba que la Diosa la preparab, introduciendo en ella nuevos códigos lumínicos, para irse a vivir, en el cuerpo de luz que estaba desarrollando, a una dimensión más sutil, una ciudad intraoceánica donde continuaba la evolución de los espíritus más desarrollados de la antigua Atlántida, entre ellos el de su amado Túbal,  situada en la Cuarta Dimensión de la Consciencia.

La última vez que Galjáfet fue a verla, Gal había desaparecido y no pudo hallarla por parte alguna. Se tranquilizó cuando, en un sueño muy vívido, pudo ver a sus padres juntos, felices  y bendiciéndole desde la Nueva Atlántida Intraoceánica, un reino sutil y maravilloso de amor, sabiduría y pureza esencial.

La primera hija de Galjáfet, la segunda Gal, reinó sobre Maia y fue la antepasada física de las tribus Galaicas y Lusitanas.

Su  segundo  hijo se llamó Bébrix, uniéndose con su prima, la primera Pyrene, reinó sobre toda la cordillera de los Pirineos, que ahora tenía su capital más cerca del Mediterráneo,  y fue padre de la segunda Pyrene y de Antía o Andía. 


Bébrix había crecido rodeado de cuentos y leyendas sobre su culta ascendencia atlante, y acabó enterándose de que en las sierras nevadas del Sur de Iberia y en el Rif y el Atlas norteafricano, y hasta en la lejanas Grecia, Frigia, Fenicia, el Cáucaso, Etiopía, otros navegantes atlantes supervivientes también habían conseguido encontrar tierras emergidas y formar nuevos reinos uniendo a los nativos, muy inferiores en conocimientos... y quien sabe si, igualmente, también lograrían desembarcar algunos supervivientes en las islas bienaventuradas del Extremo Occidental del Océano.
Los reinos más cercanos a Bébrix eran los de Gerión y Anteo, quienes afirmaban descender, el primero, de los últimos dirigentes del desaparecido imperio, y el segundo, de los reyes de Antilia o Antilla, que era la isla situada más al oeste de Atlantis, la idílica tierra de las palmeras; así que les envió embajadas, para brindarles su hermandad y su colaboración.
Pero, aunque ambos le respondieron con regalos y manifestaciones de fraternidad, éstas sólo resultaron ser una sucia táctica para atraerle a Atlantesos, el país que ahora se llama Tartessos, la capital de Gerión, donde el padre de Pyrene fue vilmente envenenado en un banquete y su comitiva aprisionada, ya que Gerión y Anteo se habían puesto de acuerdo en repartirse los antiguos territorios de mayor influencia atlante, la Iberia toda para el primero y el Magreb y la Libia para el segundo.

Acto seguido, Gerión envió a sus tres ejércitos a conquistar el reino montañoso de los descendientes de Túbal y Gal. Uno, por el oeste, ocupó la sagrada costa atántica de Maia, donde habían desembarcado los antepasados. Otro por el centro, dividió el reino en dos pedazos. El tercero, por el este, aún intentaba acabar de cerrar la tenaza.

            ...De manera que los guerreros que Hércules se había encontrado con Pyrene resultaron ser los últimos resistentes del sector más acosado, aquellos que se habían encastillado en las intrincadas montañas de la cordillera oriental, y que quedaban separados del centro del reino, el cual resistía en lo alto de las montañas vascas bajo el comando de la hermana menor de la princesa atlante, Andía, además de algunos irreductibles en las cumbres cántabras y astures. Ambas se habían puesto de acuerdo en que la corona de su padre sería para la que consiguiera hacer más por unificar de nuevo el antiguo territorio de Bébrix.
Fueron estos guerreros quienes contaron al coloso que los rebaños de vacas y bueyes rojos que Euristeo le había ordenado que le llevara, eran lo que se había salvado de la antigua ganadería del paraíso Atlán, durante muchos siglos sabiamente seleccionada y mejorada, que daría, en unos pastos verdes como los del norte de Iberia, a donde se iban a trasladar en el verano, la mejor carne y leche del mundo.

(Orfeo estaba asombrado, escuchando aquella nueva versión de la Gran Inundación que había destruido la civilización principal de la Era Anterior, oída de labios de un rústico vate de las montañas ibéricas, que no hacía sino repetir, razonándolo, lo que pudo aprender de otros bardos y que coincidía en lo esencial con lo que le había contado Hércules en Creta, incluso lo relativo a la madre de Hermes, con el relato del jonio Arron y, en entrelíneas, atrás del mito, con la Historia Evolutiva del Mundo que se transmitía en secreto a los iniciados de segundo grado de los Misterios de Samotracia. La propia Samotracia era una de esas altas montañas del norte de la antigua Pelasgia que se habían salvado de las aguas del Diluvio, igual que la isla de Lemnos, o Creta, o el Parnaso en Fócide, en donde se contaba que habían desembarcado de su arca Decaulión y Pirra, descendientes de Prometeo.
El pico de Samotracia acogió a un pequeño número de sobrevivientes de los pelasgos arcaicos, en su mayoría barridos por las olas,  y ahora es la isla de Samos-en-Tracia, territorio sagrado donde los haya y Escuela Iniciática respetadísima, más que las de Delfos o Eleusis, donde se transmite el conocimiento práctico y renovado de los más antiguos dioses de la Era de los Titanes, los mismos que tenían los atlantes, los poderosos Kabiros,  o la Hermandad de la Luz, los señores de los siete rayos de la evolución material, espíritus ígneos de la Vida Eterna que están por detrás de todas las aparentes transformaciones de  todos los reinos naturales.

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